27/07/2024

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Morre aos 81 anos, Dr. Mário Venturelli, filho do fundador do Moinho Globo

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Com o mais absoluto pesar, o Moinho Globo comunica o falecimento, neste dia 13 de junho, de seu acionista Dr. Mário Venturelli. Aos 81 anos, Dr. Mário esteve hospitalizado nos últimos dias em decorrência de uma infecção intestinal.

O velório será nesta terça-feira, no Crematorium, na Warta, distrito de Londrina, das 13h às 18h.

Pai da presidente Paloma Venturelli, do acionista Cássio Venturelli e de Elisa Venturelli Saçaki, Dr. Mário Venturelli, foi casado por 53 anos com Vilma Benghi Venturelli, falecida em 2021.

Filho caçula do fundador do Moinho Globo, Ciro Venturelli, Dr. Mário aliou a carreira na advocacia à sua grande paixão pelo Moinho Globo, dedicando-se durante toda sua vida e manter e expandir o legado que recebeu de seu pai para as próximas gerações dos Venturelli.

No decorrer de sua trajetória no Moinho Globo atuou como presidente, posteriormente como presidente do Conselho de Administração e atualmente ocupava o cargo de vice-presidente do Conselho. Esteve sempre diretamente envolvido nas decisões estratégicas do negócio, que conduziram o Moinho Globo à atual posição entre as maiores e mais modernas indústrias moageiras do Paraná.

Foi pela iniciativa de Dr. Mário Venturelli que foi estruturado o planejamento sucessório do Moinho Globo, estabelecido em estatuto, assim como foi pactuado um acordo de acionistas, visando o crescimento e a continuidade da empresa.

Indo além da atuação no próprio Moinho Globo, Dr. Mário Venturelli teve fundamental participação no desenvolvimento do setor moageiro paranaense em geral.

Por quase 50 anos participou ativamente do Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná (Sinditrigo-PR). Participou também das articulações para a criação da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), sempre movido pelo espírito de camaradagem e com o objetivo de fortalecer e desenvolver a indústria do trigo.

Entre suas muitas lutas pelo setor moageiro, teve atuação destacada, em especial a partir do final da década de 1960, por ocasião do Decreto-Lei nº 210 que configurava um monopólio estatal com compra e venda do trigo exclusivamente pelo Governo Federal.

Dedicou-se por vários anos a buscar soluções para quebrar a rigidez das cotas estabelecidas pelo Governo aos moinhos, tendo alcançado êxito que, ao final, fez prevalecer a concorrência sadia e produtiva.

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