UEL recebe doação de 2 mil peças de roupas e repassa à cooperativa de catadores
2 min de leituraAção faz parte da parceria com o Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário do Paraná. Doação foi feita pela NFK Confecções. Cooperativa de catadores venderá as peças.
Uma parceria firmada entre o Sistema BRT (Banco de Resíduos Têxteis), do Departamento de Design da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e o Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário do Paraná (Sivepar) está rendendo bons resultados. Na manhã desta quinta-feira (8), professores e alunos ligados ao sistema de logística reversa de resíduos têxteis, o Sistema BRT, receberam uma doação de mais de duas mil peças de roupas novas por parte de uma confecção associada ao sindicato.
As roupas passarão por um processo de análise e precificação, sendo posteriormente encaminhadas à cooperativa de catadores de materiais recicláveis para serem vendidas.
Iniciativa pioneira no País, o Sistema BRT busca garantir a destinação correta de resíduos têxteis, aliando sustentabilidade à geração de renda para trabalhadores autônomos ligados às sete cooperativas de materiais recicláveis de Londrina.
A entrega das peças foi realizada no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (Cesa), na sala do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Resíduos (Ninter), projeto parceiro do Sistema BRT. Estiveram presentes, docentes e alunos dos departamentos de Design (Ceca) e Administração (Cesa), profissionais ligados às cooperativas e representantes da NFK Confecções, que fez a doação.
“Estávamos procurando soluções para atender à comunidade local e desempenhar o nosso trabalho com sustentabilidade, de acordo com os pilares social, ambiental e econômico”, diz o Gerente de Responsabilidade Socia da NKF, Washington Augusto, que esteve acompanhado do responsável pelo setor de modelagem, Marcos Alexandre Barros.
De acordo com ele, a empresa atua há 32 anos em Londrina e encontrou no Sistema BRT um destino interessante para parte do excedente da produção. Nos pacotes de roupas novas e etiquetadas, havia, ainda, peças que não poderiam ser vendidas no varejo uma vez que possuem pequenos defeitos de fabricação.
Agência Estadual de notícias