07/09/2024

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Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente instaura procedimento para acompanhar reclamações de moradores de Londrina sobre abastecimento de água

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O Ministério Público do Paraná informa que está acompanhando a situação relatada por moradores de Londrina referente à qualidade da água fornecida pela Sanepar ao município e região. A Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente instaurou procedimento (PA 0078.23.007410-2), na última sexta-feira, 15 de dezembro, e oficiou a Sanepar e o Instituto Água e Terra (IAT), solicitando informações, laudos, documentos e esclarecimentos sobre os motivos pelos quais a água fornecida pelo sistema de abastecimento público da cidade está com odor e gosto anormais.

À Sanepar, o MP solicitou a indicação dos locais onde foram realizadas as coletas para análise da água, os laudos dos exames físicos, químicos e bacteriológicos feitos a partir dos primeiros registros de reclamações dos moradores, comprovando a potabilidade da água e as razões porque a companhia da abastecimento tem divulgado que a água está adequada ao consumo, sendo que odor e gosto anormais persistem. A Promotoria também pediu explicações à Sanepar sobre os motivos pelos quais o sistema atual não conseguiu tratar o gosto e os odores de modo eficiente, os documentos que comprovem as providências adotadas pela empresa e a previsão de solução, bem como o planejamento para que a situação não volte a ocorrer futuramente.

Ao IAT, órgão responsável pela fiscalização ambiental no estado do Paraná, o Ministério Público em Londrina requisitou novas análises de amostras de água dos pontos de captação da Sanepar no Rio Tibagi  e que sejam promovidas e comprovadas as providências necessárias para a fiscalização das condições de operação das Estações de Tratamento de Água de Londrina, especialmente com relação a sua adequação aos licenciamentos ambientais.

O prazo para que a Sanepar e o IAT apresentem as informações e documentos solicitados pelo MP é de dez dias.

Fonte: MPPR

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