PRF divulga balanço de operação nacional de combate ao crime
Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou, no final do mês passado, a Operação Conatus I, que teve como objetivo o fortalecimento das atividades de policiamento nos corredores logísticos cruciais do país no combate ao tráfico de drogas e de armas. Entre os dias 11/03 e 31/05, os policiais apreenderam 192 toneladas de maconha, 10 toneladas de cocaína, e retiraram de circulação 53 de armas de fogo e 1.190 munições. Ainda na operação, quase seis milhões de maços de cigarros em condição irregular foram apreendidos e 1.578 pessoas foram detidas.
Na Operação Conatus I, dividida em quatro fases, foram mais de 80 dias de atividades entre os meses de março e maio, com equipes distribuídas em oito estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. A definição dos locais das atividades se baseou na ocupação estratégica de agentes nos principais corredores de acesso aos grandes centros urbanos do país, com reforço nas ações de fiscalização a fim de desarticular a infraestrutura logística do crime organizado.
Para além dos resultados concretos alcançados ao longo da Conatus I, outro ponto positivo é a possibilidade de proporcionar aos policiais envolvidos – de diversos locais do país – a troca de conhecimentos técnicos e de experiências profissionais relacionadas ao combate ao tráfico de drogas e a crimes associados. Desta forma, colaborativa, e com o envolvimento das diversas superintendências, é permitido ao efetivo enriquecer o entendimento coletivo e, com isso, qualificar ainda mais o trabalho da PRF no enfrentamento à criminalidade.
De acordo com o Coordenador de Áreas Especializadas de Combate aos Crimes, PRF João Dadalt, houve estudo preliminar para identificar todas as conexões multimodais de logística de transporte de drogas, ou seja, como os modais aéreo, marítimo e fluvial se conectam às rodovias. Por isso, foram definidos os locais mais importantes: “A partir de agora, estudamos mais rotas sensíveis para futuras operações, já que a logística do tráfico de drogas é dinâmica e se utiliza de todos os caminhos possíveis para fazer com que ilícitos não apenas entrem no Brasil, mas façam dele um entreposto de escoamento para outros países”, concluiu Dadalt.