Em Londrina: Casal é preso por estelionato, incêndio e outros crimes praticados contra empresa em Nova Esperança
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), com apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), prendeu um homem, de 35 anos, e uma mulher, de 31, investigados pelos crimes de estelionato, incêndio, disparo de arma de fogo, duplicata simulada, falsidade ideológica e falsificação de documento público. Eles foram capturados neste sábado (17) em Londrina, no Norte do Estado.
O casal aplicou um golpe contra uma grande empresa de Nova Esperança, na região Noroeste. A mulher trabalhava no setor financeiro da companhia e forjava notas fiscais para serviços que não haviam sido prestados. Para receber o valor pago, ela usou empresas laranjas.
Desde o início de agosto deste ano, a empresa percebeu a movimentação e iniciou um processo interno de auditoria para apurar o ocorrido.
Conforme conta o delegado da PCPR Diego Troncha, no dia seguinte ao início da auditoria, a funcionária da empresa que havia descoberto a fraude teve sua casa alvejada por disparos de arma de fogo.
“O casal estava tentando intimidar a funcionária para que ela parasse com a investigação interna. Porém a auditoria teve prosseguimento”, conta.
Como não teve sucesso na tentativa de retaliação, a investigada acessou a sala do servidor da empresa e instalou um dispositivo que causou um incêndio no arquivo contábil da empresa, numa tentativa de eliminar provas.
Durante as investigações, a PCPR descobriu extrato bancário que evidenciou o esquema. No documento, constava uma transferência de pagamento da empresa para a conta de um laranja, seguida de uma movimentação do valor para a conta do marido da funcionária.
Diante dos fatos, a autoridade policial representou ao poder judiciário pela prisão preventiva dos envolvidos. Ao saber da aproximação dos policiais para cumprimento do mandado, o casal empreendeu fuga.
Após diligências conjuntas com a PMPR, os dois suspeitos foram localizados em Londrina. Eles foram presos e encaminhados ao sistema penitenciário.
As investigações prosseguem a fim de identificar outros possíveis envolvidos e a extensão dos danos causados pela fraude.
Fonte: Polícia Civil